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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Um pouco sobre a vila de Arouca



Arouca é uma vila portuguesa da Grande Área Metropolitana do Porto, situada no Distrito de Aveiro. Pertence à Região Norte, pertenceu, no passado, à província do Douro Litoral, e localiza-se na subregião do Entre Douro e Vouga, sede de um município com 327,99 km² de área e 23 663 habitantes (2008) [1], subdividido em 20 freguesias.
Apesar de fazer parte do distrito de Aveiro, a identidade autóctone do concelho de Arouca (em termos físicos, orográficos, geológicos, culturais, étnicos, arquitectónicos e linguísticos) insere-se na identidade dos municípios do distrito do Porto, situa-se na bacia hidrográfica do rio Douro, para onde corre o rio Arda a partir do vale de Arouca; a cidade de referência dos arouquenses sempre foi a cidade do Porto. O contacto dos arouquenses com a cidade de Aveiro é fugaz, escasso e, quando existe, costuma ser meramente administrativo. A parte noroeste do concelho, freguesia de São Miguel do Mato, que faz fronteira com o concelho de Gondomar, encontra-se, em linha recta, a cerca de 10/15 km da cidade do Porto. As outras duas freguesias do denominado «Fundo do Concelho», para além de São Miguel do Mato, que são Escariz e Fermedo (que pertenciam às antigas Terras de Santa Maria), já sofrem uma forte influência do temperamento dos concelhos industriais limítrofes do Grande Porto e situam-se mais próximas de outros centros urbanos, como São João da Madeira, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis ou Vale de Cambra, do que da vila de Arouca, sede do município.
O município de Arouca é limitado a noroeste por Gondomar e por Santa Maria da Feira, a sudoeste por Oliveira de Azeméis e a sul por Vale de Cambra, a norte pelos municípios de Castelo de Paiva e Cinfães, a leste por Castro Daire, a leste e a sul por São Pedro do Sul. O território do município de Arouca insere-se, integralmente, na região Norte (Portugal) e não na região Centro ou num hipotético e fantasioso Centro-Norte. Mesmo as freguesias de transição, situadas a leste e a sul, como Albergaria da Serra, Cabreiros, Janarde e Covelo de Paivô (situadas numa zona montanhosa e muito pouco populosas, muito pouco desenvolvidas e bastante periféricas em relação às freguesias centrais que constituem o núcleo identitário do concelho de Arouca no vale do Arda ou que sofrem a sua influência : e esse núcleo identitário é constituído pelas freguesias de Arouca, Moldes, Burgo, Santa Eulália, Urrô, Várzea, Rossas e Tropeço que têm uma identidade que se enquadra, integralmente, no Douro Litoral) são ainda subsidiárias da identidade da região Norte (Portugal), apesar de já possuírem um pouco do temperamento da sub-região de Dão-Lafões, que é uma fronteira real entre o Douro Litoral e a Beira Alta ainda com algumas das características dos vales do Douro Litoral que existem entre serras e montanhas : Dão-Lafões é uma zona de transição entre a região demarcada do vinho verde (e Arouca pertence, integralmente, à região demarcada do vinho verde, cuja sede administrativa está localizada na cidade do Porto) e o vinho da região do Dão, onde existe o vinho de Lafões, que é um vinho de transição entre os verdes e os maduros do Dão, com menos acidez do que os verdes, mas igualmente muito fresco, ainda que mais frutado e encorpado. Portanto, apesar das freguesias de transição como Albergaria da Serra, Cabreiros, Janarde e Covelo de Paivô, situadas numa zona montanhosa, já possuírem um pouco do temperamento da sub-região de Dão-Lafões, sub-região que já é influenciada pelo temperamento da Beira Alta, a verdadeira identidade autóctone do município de Arouca insere-se, integralmente, na Bacia Hidrográfica do Douro, Douro Litoral, distrito do Porto, região Norte (Portugal), e a cidade de referência dos arouquenses sempre foi a cidade do Porto, onde moram milhares de arouquenses na contemporaneidade, por ser o espaço urbano com o qual têm uma afinidade espontânea, vendo o Porto quase como o prolongamento de Arouca e vice-versa.


História

Fazendo parte da doçaria tradicional de Arouca, a sua história está intimamente ligada à existência das freiras Bernardas do Convento de Arouca. A divulgação da receita destes doces, bem como de toda a rica doçaria tradicional de Arouca, é feita através de moças da ordem que, vivendo fora do convento, também trabalhavam para o mesmo. Estas serviçais do convento estavam em contacto directo com a vida quotidiana monástica de Arouca e também em contacto com as casas senhoriais de Arouca, para as quais o convento era um espaço social.

Uso
A Castanha Doce de Arouca, assim como os restantes doces conventuais, está directa ou indirectamente ligada a certos dias de festa litúrgica, que anualmente fazem reacender os mitos fundadores da sua existência. A doçaria é, também ela, uma forma de solenizar a comunicação com a divindade. O calendário festivo-monástico do fabrico da doçaria conventual de Arouca inclui o Natal, a Páscoa e a Festa da Rainha Santa Mafalda.
Outras denominações
Castanha de ovos. Castanha Doce de Amêndoa.

Particularidade
Doce de ovos e amêndoa, moldados em forma de castanha e assado nas brasas espetados num pau.

Descrição
Doces pequenos de cor e forma de castanha, pastosos mas consistentes. São feitos com ovos, açúcar, amêndoa e água. Têm as dimensões de uma castanha e pesam cerca de 10g. São apresentados em caixas de cartão ou metal.


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